Ray Conniff dispensa apresentações e já ouvia desde os sete anos. Na época, eram esses dois discos


Ray Conniff dispensa apresentações e já ouvia desde os sete anos. Na época, eram esses dois discos
O PROPÓSITO DESTE LIVRO
Estará a humanidade pronta para uma transformação da consciência, um florescimento interior tão radical e profundo que, comparado a ela, o desabrochar das flores, por mais bonito que seja, pareça apenas seu pálido reflexo? Seremos capazes de perder a densidade das nossas estruturas mentais condicionadas e nos tornar como cristais ou pedras preciosas, isto é, transparentes à luz da consciência? Conseguiremos desafiar a atração gravitacional do materialismo e da materialidade e permanecer acima da identificação com a forma, que mantém o ego imóvel e nos condena à prisão dentro da nossa própria personalidade?
A possibilidade de ocorrer uma transformação desse tipo tem sido a essência dos ensinamentos de grande sabedoria da humanidade. Os mensageiros – Buda, Jesus e outros, nem todos conhecidos – foram as primeiras flores do gênero humano. São os chamados precursores, seres raros e preciosos. Como um florescimento mais disseminado ainda não era possível na época em que eles viveram, suas mensagens se tornaram amplamente incompreendidas e muito distorcidas.
Assim, não transformaram o comportamento humano, exceto no que diz respeito a um pequeno número de pessoas.
Estaria a humanidade mais preparada agora do que na época dos primeiros mestres? Por que se poderia esperar isso? O que você pode fazer, se é que pode, para produzir ou apressar essa mudança interna? O que caracteriza o antigo estado egóico da consciência e quais sinais nos permitem reconhecer a nova consciência que está surgindo? Essas e outras perguntas essenciais serão discutidas neste livro. Mais importante ainda: este livro é em si um instrumento de transformação que resultou dessa consciência emergente.
As idéias e os conceitos que apresenta, ainda que relevantes, são secundários. Eles nada mais são do que pontos de referência em direção ao despertar. À medida que você for avançando na leitura, uma mudança se estabelecerá no seu ser.
O principal propósito deste livro não é acrescentar novas informações e crenças à sua mente nem tentar convencê-lo de alguma coisa, e sim produzir uma modificação da sua consciência, ou seja, o despertar. Nesse sentido, ele não é “interessante”. Chamamos de interessante uma leitura que nos permite manter o distanciamento, analisar as idéias e os conceitos, concordar ou discordar. Mas este livro é sobre você. Se ele não modificar seu estado de consciência, não terá feito sentido. Ele só pode despertar quem está pronto para isso. Nem todo mundo se encontra nesse estágio, no entanto muitas pessoas já o atingiram. E, com cada indivíduo que desperta, o impulso sobre a consciência coletiva cresce, fazendo com que o processo fique mais fácil para os outros. Se você não sabe o que significa despertar, continue lendo. Só por meio da experiência se conhece o verdadeiro sentido dessa palavra. Um lampejo é suficiente para dar início a essa transformação, que é irreversível.
Para alguns, esse vislumbre virá enquanto estiverem lendo estas páginas. No caso de outros, talvez o processo já esteja em andamento e eles ainda não o tenham compreendido. Este livro os ajudará a perceber isso. Para alguns indivíduos, ele pode ter sido desencadeado por uma perda ou pelo sofrimento.
Porém, também pode ter se iniciado pelo contato com um mestre ou ensinamento espiritual, pela leitura do meu livro O Poder do Agora – ou de outra obra espiritualmente viva e, portanto, transformadora – ou por qualquer combinação desses fatores. Se o processo do despertar já tiver ocorrendo com você, esta leitura irá acelerá-lo e intensificá-lo.
Um ponto essencial do despertar é a identificação daquela parte em nós que ainda não se modificou, o ego da maneira como ele pensa, fala e age, assim como o reconhecimento do processo mental condicionado coletivamente que perpetua esse estado não desperto. E por isso que este livro mostra os aspectos principais do ego e como eles se manifestam no plano individual e coletivo. Isso é importante por dois otivos que se inter-relacionam. O primeiro deles é: a menos que conheça o mecanismo básico por trás do funcionamento do ego, você não o detectará, e ele irá enganá-lo, impedindo que o reconheça todas as vezes que tentar. Isso mostra que ele o domina – é um impostor fingindo ser você. O segundo motivo é que o ato do reconhecimento é em si uma das maneiras pelas quais acontece o despertar.
Quando você descobre a inconsciência em si próprio, aquilo que torna o reconhecimento possível é o surgimento da consciência, é o despertar. Você não pode lutar contra o ego e vencer, assim como não consegue combater a escuridão. A luz da consciência é tudo o que é necessário. Você é essa luz.
“Amigo é o nome que se dá a um indivíduo que mantém um relacionamento de afeto, consideração e respeito por outra pessoa. O amigo é aquele que possui uma grande afeição por uma ou mais pessoas, que é leal, que protege e faz o possível para ajudar sempre.”
1967
Cidade nova, casa nova, colégio novo…tudo novo e eu (13 anos) meio perdido em Porto Alegre, ainda falando em santiaguês, mal saía de casa, mas entusiasmado, curioso e confiante com a vida nova…
Essa transição foi uma turbulência! Um período de muita informação. “Cuida a rua! Aqui não é Santiago!” Logo veio a TV, mas logo logo a curiosidade do lugar passou na frente…
Um dia, na hora da novela, fui até a frente de casa…Ouvi uma gritaria! Logo avistei alguém do meu tamanho dobrando a esquina…estava se escondendo e logo voltou pra sua rua. Curioso como sempre me fui até aquela esquina. Vi uma gurizada encostada num muro discutindo as regras do jogo. Fui chegando e chegando… e ouvi: “quer brincar?”
Pronto! Já estava na turma. Eu tinha amigos!
Foi o início de um período dos mais bonitos da minha vida: a turma da zona. Ruas Corte Real, Dona Eugênia, Eça de Queiroz, Filipe de Oliveira, Lucas de Oliveira, Borges do Canto e adjacências…
Música composta em 1971 por Carole King e incluída no seu álbum “Tapestry” , mas foi a versão de James Taylor gravada no mesmo ano que fez um enorme sucesso. De acordo com Taylor, Carole King disse-lhe que esta canção era uma resposta ao seu hit de 1970 ” Fire and Rain “, onde Taylor canta: “Tenho passado horas solitário Quando eu não poderia encontrar um amigo.” Resposta musical de King: “você tem um amigo aqui”, ou seja, de todas as formas possível essa musica é de um amigo para outro.
Você Tem Um Amigo
Quando você estiver abatida e com problemas
E precisar de uma mão para ajudar
E nada, nada estiver dando certo
Feche seus olhos e pense em mim
E logo eu estarei aí
Para iluminar até mesmo suas noites mais sombrias
Apenas chame meu nome
E você sabe, onde quer que eu esteja
Eu irei correndo
Para te ver novamente
Inverno, primavera, verão ou outono
Tudo que você tem de fazer é chamar
E eu estarei lá, sim, sim, sim
Você tem um amigo
Se o céu acima de você
Tornar-se escuro e cheio de nuvens
E aquele antigo vento norte começar a soprar
Mantenha sua cabeça sã e chame meu nome em voz alta
E logo eu estarei batendo na sua porta
Apenas chame meu nome
E você sabe, onde quer que eu esteja
Eu virei correndo para te encontrar novamente
Inverno, primavera, verão ou outono
Tudo que você tem de fazer é chamar
E eu estarei lá, sim, sim, sim
Ei, não é bom saber que você tem um amigo?
As pessoas podem ser tão frias
Elas te magoarão e te abandonarão
E então elas tomarão sua alma se você permitir-lhes
Oh, sim, mas não permita-lhes
Apenas chame alto meu nome
E você sabe, onde quer que eu esteja
Eu virei correndo para te encontrar novamente
Você não entende que
Inverno, primavera, verão ou outono
Ei, agora tudo que você tem a fazer é chamar?
Senhor, eu estarei lá, sim eu estarei
Você tem um amigo
Você tem um amigo
Não é bom saber? Você tem um amigo
Não é bom saber? Você tem um amigo
Aos Amigos