Ainda em Santiago/RS, entre 1960 e 1966, ouvindo os discos da mãe, estudando e pesquisando no Tesouro da Juventude…
Guarânias Eternas
Moendo Café
Dois Bicudos
Nessa época começou a influência de meu irmão Jorge (mano) com os discos trazidos de Porto Alegre (foi estudar no Colégio Militar em 1961 e voltava a Santiago nas férias). Iniciava uma nova era nas músicas.

Colégio Apolinário Porto Alegre
Lembrança do que ficou, mas nunca esquecida. Na verdade não ficou. Ainda está aqui, presente.
Minha rica infância.

Foi uma época de, transição…mudanças importantes…novos ares, tudo diferente, novos desafios. O início de uma importante e quem sabe a mais significativa etapa da minha vida…a Adolescência e solidificação de valores.
Eu, cantarolando algumas músicas , ensaiando alguns passos, batendo o pé….Estava mudando tudo, inclusive de ares. Estava indo para Porto Alegre. Nova Etapa…

Sim, estudei “que nem que loco” pra poder cursar o ginásio (fase seguinte ao primário)
O programa de admissão ao ginásio era um processo seletivo institucional que consistia em uma prova para o ingresso no curso ginasial. As provas eram compostas por questões de linguagem, aritmética, redação e linguagem estrangeira.
A obrigatoriedade legal dos exames de admissão ao ginásio ocorreu de 1931 a 1971. Com a reforma do ensino, em 1971, foi criada a divisão do ensino básico em 1º e 2º grau.
Os livros que preparavam para os exames de admissão ao ginásio foram produzidos e circulados entre as décadas de 1940 e 1960. Mesmo após a extinção da obrigatoriedade dos exames, os livros continuaram a ser usados por professores e alunos no cotidiano escolar.
Recebi um vídeo de um colega do Colégio Julinho, que hoje mora em Brasília e que retrata muito bem o que eu sinto da minha cidade Santiago…
Idas e Vindas – Renato Jaguarão
Quando anoitece lá fora me bate a lembrança
Do tempo em que eu era uma simples criança
Pensando que o mundo eram estrelas no céu!
Ah! Minha velha fronteira era pra toda vida
Jamais entre nós nem adeus nem partida
A nossa paixão tinha gosto de mel!
Parece até que foi ontem a minha despedida
Quando fecho os olhos e vejo minha vida
E sinto saudades do catre e o galpão!
Há quanta coisa bonita que ficou pra trás
Parece que o tempo não voltou jamais
O que busquei fora foi só ilusão!
Veio nos trilhos do tempo o trem do destino
E foi me levando pra outros caminhos
Como o vento forte varrendo o chão!
E nessas idas e voltas da minha saudade
Perdi o endereço da felicidade
Fiquei prisioneiro da recordação!
Parece até que foi ontem minha despedida
Quando fecho os olhos e vejo minha vida
E sinto saudades do catre e o galpão!
Há quanta coisa bonita que ficou pra trás
Parece que o tempo não voltou jamais
O que busquei fora foi só ilusão!
Veio nos trilhos do tempo o trem do destino
E foi me levando pra outros caminhos
Como o vento forte varrendo o chão!
E nessas idas e voltas da minha saudade
Perdi o endereço da felicidade
Fiquei prisioneiro da recordação!
Veio nos trilhos do tempo o trem do destino
E foi me levando pra outros caminhos
Como o vento forte varrendo o chão!
E nessas idas e voltas da minha saudade
Perdi o endereço da felicidade
Fiquei prisioneiro da recordação!
E continua minha história – 1967/1970